domingo, 12 de fevereiro de 2006

Parabéns para mim!

Não há nada como passar o momento exacto do nosso nascimento a dançar que nem louca numa pista, rodeada ora por pessoas especiais que eu quero para sempre junto de mim, ora por pessoas que eu nunca vi na vida e que ao olharem para duas gajas abraçadas uma à outra a chorar e aos pulos enquanto um gajo alto e giro olha-as como se fossem loucas, ou bêbedas...ou ambos! De qualquer forma, o DJ acertou em cheio nesse momento. Pode não ser a música da minha vida, mas foi exactamente a música escolhida que antecipou grandes e marcantes momentos dos últimos anos. Nunca o Bryan Adams me disse tanto como esta noite.

E nunca eu me senti tão grata por ser tão amada! Podemos passar meses ou anos sem ver os nossos amigos, a vida pode afastar-nos mais do que os quilómetros de entremeio, mas aquela mão que nos afaga o cabelo com carinho continua lá. É nos momentos maus que percebemos o carinho no olhar e a força no abraço. Obrigada por estarem no meu mundo!


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Summer of '69

I got my first real six-string
Bought it at the five-and-dime
Played it till my fingers bled
It was the summer of '69

Me and some guys from school
Had a band and we tried real hard
Jimmy quit and Jody got married
I shoulda known we'd never get far

Oh when I look back now
That summer seemed to last forever
And if I had the choice
Ya - I'd always wanna be there
Those were the best days of my life

Ain't no use in complainin
'When you got a job to do
Spent my evenin's down at the drive-in
And that's when I met you

Standin' on your mama's porch
You told me that you'd wait forever
Oh and when you held my hand
I knew that it was now or never
Those were the best days of my life
Back in the summer of '69

Man we were killin' time
We were young and restless
We needed to unwind
I guess nothin' can last forever - forever, no

And now the times are changin
'Look at everything that's come and gone
Sometimes when I play that old six-string
I think about ya wonder what went wrong

Standin' on your mama's porch
You told me it would last forever
Oh the way you held my handI knew that it was now or never
Those were the best days of my life
Back in the summer of '69

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Um abismo entre os lençóis

"A maioria das mulheres portuguesas sofre ou já sofreu um problema de disfunção sexual e oito em cada cem finge o orgasmo sem que o parceiro se perceba, revela um estudo da Sociedade Portuguesa de Andrologia.

De acordo com o estudo sobre a «Epidemiologia das disfunções sexuais em Portugal», apresentado hoje em Lisboa, o que os homens pensam sobre a sexualidade das mulheres é diferente daquilo que elas pensam nesta matéria.
«Os homens acham que as mulheres têm mais diminuição do desejo e da excitação sexual do que elas referem», mas minimizam a presença das dificuldades do orgasmo e da dor ou desconforto durante a relação.

Os homens identificaram uma prevalência do desejo hipoactivo (falta de desejo sexual) de 42 por cento nas mulheres, quando estas ficam-se pelos 35 por cento. Por outro lado, eles acham que a prevalência da diminuição da excitação/lubrificação é de 36 por cento nas mulheres, enquanto estas referem 32 por cento.

Em matéria de orgasmo, eles acham que 24 por cento têm dificuldades em atingir o ponto mais alto da excitação, quando esse número é mais elevado na interpretação das mulheres: 32 por cento. Esta discrepância identifica oito por cento de casos de orgasmos simulados que os homens não identificam.
Os valores também são diferentes na prevalência de dor ou desconforto durante a relação, com eles a identificarem 23 por cento contra 34 por cento efectivamente sentidos por elas. Em matéria masculinas, as diferenças continuam, pois elas acham que os homens têm muito mais disfunções sexuais do que eles próprios referem.

Questionadas sobre a diminuição do desejo sexual no parceiro, elas referem-na em 50 por cento dos casos, mas só 15,5 por cento dos inquiridos assumiu esta redução da libido.
Sobre a prevalência de disfunção eréctil, as diferenças mantêm-se: 22 por cento delas identifica este problema nos homens, mas só 13 por cento dos inquiridos o assume.
A prevalência de alterações da ejaculação é de 45 por cento, na opinião das inquiridas, contra 13 por cento referida por eles.

Este estudo - que analisou dados referentes a 1.250 homens e 1250 mulheres - revelou ainda que 56 por cento das mulheres já sofreu problemas a nível sexual, como diminuição do desejo, da excitação ou lubrificação, de orgasmo ou desconforto na relação sexual."

Estudo sobre a Epidemiologia das disfunções sexuais em Portugal


Ora aqui está um bom tema para comentar! Vergonhas e tabus aparte, este estudo demonstra realmente o abismo cada vez maior entre homens e mulheres. Já não nos sabemos aprender uns aos outros. Na minha opinião pessoal, estes números tornam-se mais claros e óbvios quando pensamos na efemeridade das relações sexuais nos dias que correm. Assim que começa a dar muito trabalho, parte-se para a próxima. Como podemos então ler o nosso parceiro, senão investimos tempo e sentimentos nas pessoas?


You can leave your hat on

Baby take off your coat...Real slow
Take off your shoes...I'll take off your shoes
Baby take off your dress...Yes, yes, yes
You can leave your hat on

Go over there, turn on the light
Hey, all the lights
Come over here, stand on that chair
Yeah, that's right
Raise your arms up in the air...Now shake 'em
You give me reason to live

Sweet darling, you can leave your hat on
Baby, you can leave your hat on

Suspicious minds are talkin
'They're tryin' to tear us apart
They don't believe in this love of mine
They don't know what love is
Yeah, I know what love is

Give me the reason to live
You can leave your hat on


Joe Cocker

Amar demais

"Bati a porta com força, sem vontade de estar contigo. Naquela manhã tomei uma decisão e dificilmente voltarei atrás. Não tenho o teu carinho, não terás também a minha presença. Não quero outra relação acidental, de jantares e sexo. Tentámos mais do que uma vez acertar os nossos tempos, as nossas vidas, e não conseguimos.

Não sei o que procuro em ti, nem de que forma pretendo que me trates. Não aprecio cobranças nem exigências, mas também não tolero um desapego constante. Gostava que me desses mais atenção, que a nossa relação não se resumisse a divertidas investidas sexuais. Como no dia em que (não sei se cumprindo um fetiche teu, se meu), mesmo à porta de minha casa, me pediste para te ligar, disponível para satisfazeres os meus desejos e as minhas ordens.

Com o teu aconchego, a chegada do frio do Outono tornou-se mais suave. Gostava de acordar ao teu lado, quando antes preferia que cada um acabasse na sua cama, com medo da monotonia que fatalmente acaba por se instalar. Talvez nunca me tenham cativado o suficiente para que me fosse indiferente a estação do ano. Ou nunca tenha permitido que me cativassem. Consigo ser estranhamente racional até nas minhas emoções.

De resto, a atracção quase sempre pesou mais nas minhas relações. É mais forte do que a inteligência, o carácter, a personalidade, o bom-humor, a família, é mais forte do que eu. Vagueio entre corpos perfeitos, agilidade e criatividade. Criei defesas para que ninguém entrasse em mim, mesmo que despertasse os meus sentidos. Esmoreço facilmente quando encontro alguma desmotivação e não compreendo uma relação sustentada por carinho e companheirismo.

Não preciso de partilhar a minha vida, de encontrar ou esperar alguém em casa, quando chego. E sei que o não sinto porque, ao meu lado, nunca houve quem ouvisse o meu silêncio e se sentisse confortável, me agarrasse as mãos e me prendesse. Alguém com quem eu aprendesse a amar.

E, no entanto, tenho medo de não saber o caminho de regresso, de me perder tão longe que não me volte a encontrar."

In "Amar demais" de Rita Matos

Metade de mim e metade de ti... Vais ser sempre o livro que levei emprestado, mas que nunca li.


Tainted Love

Sometimes I feel I've got to run away
I've got to get away from the pain you drive into the heart of me
The love we share seems to go nowhere
And I've lost my light
For I toss and turn, I can't sleep at night

Once I ran to you, now I run from you
This tainted love you've given... I gave you all a girl could give you
Take my tears and that's not nearly all
Tainted love

Now I know I've got to run away
I've got to get away
You don't really want any more from me to make things right
Need someone to hold you tight
And you think love is to pray
Well I'm sorry, I don't pray that way

Don't touch me please
I cannot stand the way you tease
I love you though you hurt me so
Now I'm going to pack my things and go

Touch me baby, tainted love...